Este dia foi instituído com o objetivo de conscientizar a família do paciente sobre as diferentes manifestações da EM para realizar o encaminhamento adequado ao paciente, o que facilita a realização do diagnóstico precoce.
Com essa finalidade, no dia 26/08 A APPEMA, apoiada pelo laborarório BIogen Idec organizou a palestra "ESCLEROSE MÚLTIPLA: O QUE É, TRATAMENTO e ORIENTAÇÕES” proferida pela Dra. Cláudia Cristina F. de Vasconcelos, médica-neurologista do Centro de Referência do Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro. Muito competente e conhecedora do assunto.
Platéia muito atenta participou fazendo perguntas que foram respondidas de maneira muito esclarecedora pela médica.
É hora de lanchar!
ESCLEROSE MÚLTIPLA
O QUE É
A Esclerose Múltipla é uma doença que acomete o Sistema Nervoso Central (cérebro e medula) de natureza autoimune (o sistema imunológico do portador age de forma inadequada e, em determinados momentos, passa a atacá-lo no lugar de protegê-lo. Esses ataques podem causar danos diversos ao cérebro e à medula e, por conseqüências, disfunções neurológicas variadas.
SINTOMAS INICIAIS
Os sintomas iniciais dependerão da área do cérebro ou medula atingida naquele momento. Os sintomas mais comuns são:
Alteração da sensibilidade, por ex:dormência, que pode acometer braços e/ou pernas (um único ou mais), a face, com duração de dias, semanas ou meses;
Neurite óptica: alteração (diminuição) da visão. Habitualmente em apenas um dos olhos, de instalação rápida, frequentemente acompanhada de dor à movimentação dos olhos;
Perda da força (paresia ou paralisia) em um ou mais membros, de instalação rápida (horas), podendo durar dias, semanas ou meses;
Desequilíbrio;
Vertigens.
Vertigens.
O TRATAMENTO
Consiste na maioria das vezes, de medicamentos que deverão ser usados por tempo indeterminado, de forma regular e contínua. Hoje, todos os medicamentos à nossa disposição são injetáveis. São medicamentos caros, mas são disponibilizados pelo Ministério da Saúde através das Secretarias de Saúde.
Além dos medicamentos, os pacientes podem se beneficiar com técnicas de reabilitação como por exemplo Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia. Também a Neuropsicologia e a Musicoterapia podem ser muito úteis.
A EM não tem cura, mas se for tratada adequadamente, poderá ser melhor controlada. A longo prazo a doença tem um grande potencial de causar incapacidades neurológicas diversas, com limitações significativas. Por issso a necessidade de identificar e tratar precocemente os pacientes, com objetivo de modificar, dealguma forma, esse cenário.
É uma pena que os portadores que são o foco do tema pouco comparecem ou querem descobrir o avanço da medicina quanto a essa patologia, deixando para estudantes ou pessoas que não a tem descobrirem como poderão conviver mais e melhor com a mesma.
ReplyDeleteEspero que sinceramente os portadores despertem para oportunidade que tem de assim descobrir.
O anonimato jamais trouxe conhecimento e informações e sim um completo isolamento que vem acompanhado de sequelas alem da causada pela patologia como o sentimento de estar sozinho no mundo com o problema.