Monday, June 4, 2012

ARTERAPIA AJUDA PACIENTES COM PARKINSON

Grupo faz da arte um remédio para Parkinson em Bauru, SP
A arte terapia tem mudado a vida de quem sofre da doença. Participantes destacam resultados da pintura, bordado e outras atividades. 


Um grupo de Bauru, SP, encontrou na pintura e nos trabalhos manuais o remédio contra a doença de Parkinson. A doença ainda não tem cura, mas o que a arte terapia tem feito aos pacientes vale mais que qualquer remédio.
As mãos bordam com habilidade e os dedos deslizam os pincéis pela tela com precisão. "Tem muita artista aí que a gente até se surpreende. Nesse momento eles esquecem até da dor. O trabalho artístico faz uma enorme diferença para vida deles”, destaca a voluntária do grupo, vera Maia Rodrigues.
A arte terapia tem ajudado portadores da doença de Parkinson a se reabilitar. "Através da arte você consegue se expressar de uma forma onde você nem manipula essas emoções, então hoje, a gente tem visto um resultado disso. Não só durante a técnica, o tremor ele cessa, assim como a gente vê o relato deles que estavam com dor no peito, com insônia, e que depois que iniciaram as oficinas, todos esses sintomas melhoraram", explica a fisioterapeuta Valéria Quirino, coordenadora do grupo.
O GAP, Grupo dos Amigos do Parkinson, foi criado para levar informação e ajuda aos portadores da doença. "Nós trabalhamos muito este estímulo ao viver, do saber que ele pode, que ele é capaz, que tem potencial com algumas limitações, mas pode fazer ainda uma série de coisas”, completa a psicóloga Beatriz de Andrade.


Sobre a doença
A doença de Parkinson é uma enfermidade degenerativa do cérebro, causada pela queda do nível do neurotransmissor "dopamina", como o explica o neurocirurgião Lauro Seda Júnior. "A baixa da dopamina, por destruição de um núcleo cerebral, é que é a causa da doença. Ela não tem cura, mas, pode ser controlada”.
Os pacientes fazem tratamento com remédio de uso contínuo. Mas, em casos de pacientes mais jovens, com sintomas em apenas um dos lados do corpo, os médicos podem recorrer à cirurgia. Eletrodos são introduzidos no cérebro do paciente. "Eles estimulam núcleos profundos específicos do cérebro para melhoraria dos sintomas que são o tremor e a rigidez”, afirma o neurocirurgião Luís Fabiano Guerreiro.
Fábio Rossi descobriu que tem a doença há oito anos. O Parkinson não impediu o aposentado de fazer arte em miniaturas e pinturas. "A gente se realiza, não só por estar construindo uma coisa, fazendo alguma coisa, mas, também pela admiração que as pessoas sentem quando mostram um trabalho meu. Ver o trabalho ser admirado isso me dá orgulho", destaca. Para quem tem a doença de Parkinson ocupar o tempo com uma atividade é muito importante para a qualidade de vida da pessoa.
Fonte: G1

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