O Parkinson é uma patologia do sistema nervoso central, uma vez que os neurônios são afetados não há como recuperá-los. No entanto, é de grande importância que se inicie o tratamento assim que o diagnóstico for estabelecido, para que os sinais e sintomas sejam combatidos e sua progressão seja retardada.
O ideal é que o paciente
esteja acompanhado de uma equipe multidisciplinar, dentre eles:
- o médico, que indicará os
medicamentos adequados para combater o mecanismo de ação que leva a diminuição
de dopamina e supri-la;
- o fonoaudiólogo, com técnicas
para tratar os problemas de deglutição, fala e voz que surgirem;
- terapeuta ocupacional, para
adaptações nas atividades da vida diária e afins, ajudando-o a ser mais
independente possível;
- o psicólogo, uma vez que não
afeta o intelecto, é comum momentos de depressão por causa da evolução da
doença;
- nutricionista, na orientação da
dieta e;
- fisioterapia, que utilizará
técnicas apropriadas conforme a evolução da doença. Ela leva ao aumento da
qualidade de vida do paciente. De fato, os exercícios físicos conservam a
atividade muscular e flexibilidade articular. Inativos, os músculos têm
tendência a se atrofiar, se encurtar e sua força diminuir. A rigidez resultante
limita a amplitude dos gestos. Cinesioterapias, hidroterapia, exercícios
respiratórios e pilates, são recursos que a fisioterapia oferece para um
programa de reabilitação de um parkinsoniano.
Pilates é um programa de
treinamento do corpo e da mente com base em seis princípios fundamentais:
concentração, controle, centro de força, fluidez nos movimentos, respiração e
precisão. Um sistema único de exercícios de alongamentos e fortalecimento, coordenação
motora e equilíbrio, procurando evitar impacto ou pressão sobre as
articulações, diminuindo o risco de lesões.
É uma forma de atividade física indicada para qualquer pessoa, principalmente, para aqueles com dores nas colunas cervical e lombar, dores crônicas, articulares e musculares, sedentários ou atletas, gestantes e idosos, além de reabilitação traumato-ortopédica, reumatológica e neurológica, se as aulas forem instruídas por fisioterapeutas, já que os educadores físicos também estão aptos a lecionar as aulas de Pilates.
É uma forma de atividade física indicada para qualquer pessoa, principalmente, para aqueles com dores nas colunas cervical e lombar, dores crônicas, articulares e musculares, sedentários ou atletas, gestantes e idosos, além de reabilitação traumato-ortopédica, reumatológica e neurológica, se as aulas forem instruídas por fisioterapeutas, já que os educadores físicos também estão aptos a lecionar as aulas de Pilates.
Com o Pilates, o portador
da Doença de Parkinson seria beneficiado com o trabalho respiratório
objetivando a expansibilidade torácica. Esses exercícios são necessários porque
o paciente tende a adotar uma postura de prostração, diminuindo o espaço necessário
para a expansão pulmonar durante a respiração, levando-o a ter uma respiração
cada vez mais prejudicada e difícil. Os alongamentos globais e específicos para
grupamentos musculares mais comumente afetados; exercícios de fortalecimento
leve e os que favorecem o ganho de amplitude articular tanto em membros
superiores e inferiores, quanto em flexibilidade da coluna vertebral também são
importantes. Isso porque o indivíduo vai perdendo a capacidade de manter-se
ereto, de realizar movimentos de grande amplitude como dar um passo largo e
pegar algo numa prateleira acima da cabeça por exemplo.
Qualquer doente de Parkinson pode
praticar o Pilates, tão logo ocorrer à liberação médica. Todos os exercícios
são selecionados e realizados após uma minuciosa avaliação fisioterapêutica, em
benefício do paciente, respeitando suas limitações e capacidade de compreensão
e concentração de cada um, com a finalidade de mantê-lo mais independente e
retardar ao máximo a instalação das restrições que a Doença ou Mal de Parkinson
provoca.
Entrevista à FisioWeb, com a Dra. Deise Matos Bacharel em Fisioterapia
pela FRASCE
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